Webnário Tarozear

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Vídeo com apresentação do método de leitura de Tarô - Tarozear

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Mentoria Tarô Terapêutico

 

    
- Turma com 20 vagas
- Encontros semanais via Meet
- Encontros gravados 
- Grupo de apoio no Whattsapp
- Alunos inscritos na mentoria receberão
uma leitura terapêutica.
.

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Guia Prático de Leituras Terapêuticas

 




Cada página deste Guia foi preparada com cuidado e intenção,

para que você possa perceber a diferença entre uma leitura

tradicional e uma leitura terapêutica.

O valor desse caminho está menos na forma de

tiragem das cartas e muito mais na maneira de enxergar e


interpretar as mensagens que elas revelam.

Este Guia é dedicado a todos os que se encantam com o Tarô:

estudiosos, tarólogos, terapeutas holísticos e

buscadores que sentem o chamado de mergulhar mais

fundo nessa jornada de autoconhecimento.

São 7 tipos de tiragens, 2 de minha autoria, com

interpretações 100% terapêuticas e sugestões de uso

de outras técnicas complementares, como, por exemplo,

Florais de Bach. Isso permite que o terapeuta sugira o retorno

do seu cliente, assim poderá desenvolver o

acompanhamento terapêutico dele.

Com o Guia Prático de Técnicas de Leitura de Tarô,

você aprenderá, através de 7 métodos de leituras

terapêuticas como transformar vidas e:

Transformar crenças e emoções limitantes.

Ampliar a percepção sobre você mesmo e suas escolhas.

Elevar sua energia e consciência.

Guiar-se rumo à realização pessoal e espiritual.




Neste guia, você vai aprender, através de leituras terapêuticas,

acessar respostas dentro de si e a transformar esse conhecimento em ação.



Pagamento 100% seguro com acesso imediato


segunda-feira, 17 de abril de 2017

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Tarô, o Espelho da Alma


O Tarô





O Tarô é um oráculo que reflete o Homem, seu estado e seu meio, o micro e o macrocosmo. É um conjunto de símbolos que serve para orientar o homem em sua jornada existencial, em seu processo de auto descobertas. De revelar-se. É o espelho da alma!



O Tarô é um conjunto de imagens arquetípicas, é um conjunto de símbolos, é um legado de homens sábios, é também uma representação simbólica da Árvore da Vida, mas é, sobretudo, um instrumento de autoconhecimento que nos leva a auto descobertas... No Tarô está sintetizada, em sua simbologia, toda a manifestação do Ser Humano, do mundo superior e de suas conexões com o Todo! Tudo em nossa existência pode ser encontrado nos arcanos do Tarô.

O Tarô não é um oráculo que sirva a adivinhação, ele é baseado na estrutura mental e emocional do ser humano, nos fatores naturais da existência e de acontecimentos da vida, portanto é um oráculo para análise, interpretação e compreensão. Os arquétipos contidos no Tarô apresentam nossa essência, nosso comportamento, nossos sentimentos e nosso processo de desenvolvimento...

Quando aprendemos sobre a linguagem simbólica e arquetípica do Tarô, adquirimos condições para melhor compreendermos a existência humana. Quando se consegue entender a linguagem simbólica do Tarô, adquire-se condições para melhor compreender a existência humana. Estudando as lâminas do Tarô, o psicólogo suíço Carl Gustav Jung descobriu que a linguagem contida nestas lâminas era uma linguagem arquetípica. Essa linguagem é composta pelos arquétipos, que significam as verdades da alma (psique). Estes arquétipos acompanham o homem desde tempos remotos e estão diretamente ligados ao Inconsciente Coletivo. (JUNG, Carl Gustav. Jung e o Tarô, Uma jornada arquetípica. Ed. Cultrix. São Paulo. 1999.)

O Tarô representa o espelho da alma humana, em seus símbolos e arquétipos estão registradas todas as possibilidades da vida, as tendências e os caminhos, que são conseqüências de ações assumidas. A “não ação” também é ação. O Tarô expressa o comportamento de uma situação e/ou do ser humano, ou seja, analisa um caminho envolvendo a pessoa, os outros e os possíveis resultados sempre baseado no conteúdo mental, emocional e vibracional de quem o consulta. 



O Tarô nos traz também um grande conteúdo filosófico e ensinamentos de ordem moral. Nos permite viajar no tempo e no espaço, identificando acontecimentos que podem vir a acontecer (futuro) se permanecermos com os mesmos hábitos e esquemas mentais (passado e presente). É, portanto, uma fonte de autoconhecimento e de individuação*[1].

A introspecção provocada pelo estudo dos seus símbolos nos leva a uma percepção mais clara da vida, mais plena, sábia e produtiva.

Este oráculo estabelece a relação do Homem com sua Alma, com o Todo, com sua própria existência, com Deus. E nesse processo temos o chamado Autoconhecimento.

A introspecção provocada pelo estudo dos seus símbolos nos leva a uma percepção mais clara da vida, mais plena, sábia e produtiva. Este oráculo esclarece a relação do Homem com sua Alma, com o Todo, com sua própria existência, com Deus. E nesse processo temos o chamado Autoconhecimento.

Interpretar o Tarô é compreender o ser humano durante sua grande viagem existencial, compreender a busca por si mesmo e por sua realização pessoal. Compreender os arquétipos do Tarô é um caminho para se desvendar os mistérios de si mesmo e é por essas características que o Tarô é um instrumento terapêutico capaz de ajudar eficazmente o indivíduo em sua busca.

O universo do Tarô é muito amplo e pode ser profundamente explorado visando o autoconhecimento, auto-ajuda, orientação, meditação e terapia.


Estrutura do Tarô

O Tarô é composto por Arcanos, são 78 lâminas (cartas) com nomes e símbolos próprios. Estas imagens são interpretadas através do estudo da simbologia própria e arquetípica do Tarô. Estes significados não podem ser alterados, independentemente de que Tarô se interprete, pois Tarô é Tarô. Alguns Arcanos Maiores são conhecidos por diferentes nomes, mas todos conservam sua essência original. O mesmo ocorre com todos os Arcanos: todos têm os mesmos atributos (em qualquer Tarô). O que os diferencia são apenas as imagens e as explicações mais elaboradas, com mais exemplos (sempre análogos), uns dos outros. Pode ocorrer em alguns casos, quando se estuda um Tarô Moderno, por exemplo, identificarmos que, além da simbologia do próprio Arcano, temos também a simbologia própria daquele autor, que agrega informações, mas jamais elimina ou altera informações essenciais. 
Os Arcanos do Tarô

A palavra Arcano, derivada da expressão grega Arcanum, significa "grande segredo"
O Tarô está dividido em três partes:
A 1ª parte representa Deus / O Espírito e é constituída pelos 21 dos Arcanos Maiores;

A 2ª parte representa o Homem, é simbolizada pel'O Louco, Arcano XXI nas escolas da Tradição antiga, ou XXII, em algumas abordagens modernas. Considerado como Arcano Zero, representa a síntese do Tarô.

- 22 Arcanos Maiores: A essência dos Arcanos Maiores representa os aspectos de orientação pessoal (personalidade), de uma situação, do livre-arbítrio, tendência do destino e o mundo das idéias. Representa o Plano do Homem, da Natureza e do Espírito.

A 3ª parte representa o Mundo Visível e é representada pelos 56 Arcanos Menores, formando 4 séries de 14 cartas cada e quatro naipes, além das figuras da corte.

- 56 Arcanos Menores: A essência dos Arcanos Menores representa os resultados obtidos através do livre-arbítrio, das escolhas, indica caminhos e atitudes a se seguir. Estão relacionados a rotina e ao cotidiano. Representa o mundo manifesto.

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O QUE É TARÔ AFINAL?


Tarô é um oráculo que nos presenteia com a oportunidade do autoconhecimento, é nosso espelho é o "Revelar-se a si mesmo" através dele!

A Adivinhação é sempre muito solicitada, mas é um equívoco acreditar que o Tarô seja, singelamente, um instrumento adivinhatório. Através dele observamos apenas tendências lógicas e racionais, compatíveis com o estado emocional de quem o consulta. É a Lei da Causa e Efeito em ação constante.



[1]*"Individuação significa tornar-se um ser único, homogêneo, na medida em que por 'individualidade' entendemos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si mesmo. Podemos, pois, traduzir 'individuação' como 'tornar-se si mesmo'" (Jung, 1928, p.49).

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O que são Arquétipos?

Antes de iniciar a definição do conceito de arquétipo é importante entender como Jung dividiu a psique.

Para Jung o inconsciente possui duas camadas. À camada mais superficial do inconsciente ele denominou de inconsciente pessoal cujos conteúdos foram adquiridos individualmente e que formam as partes constitutivas da personalidade individual, sendo passiveis de se tornarem conscientes. À segunda camada, mais profunda, Jung denominou de inconsciente coletivo. Nessa camada os conteúdos são de ordem impessoal e coletiva, e representam uma base da psique universalmente presente em todas as culturas e povos e sempre idêntica a si mesma.

Em O Eu e o Inconsciente Jung diz:

“Já propus antes a hipótese de que o inconsciente, em seus níveis mais profundos, possui conteúdos coletivos em estado relativamente ativo; por isso o designei inconsciente coletivo.”

O inconsciente coletivo é formado pelos instintos e pelos arquétipos.

Os arquétipos são componentes de ordem impessoal e coletiva que se apresentam sob a forma de categorias herdadas. São sedimentos de experiências constantemente vividas pela humanidade em um processo repetitivo.

Em Psicologia do Inconsciente, essa idéia da repetição é encontrada.

“O arquétipo é uma espécie de aptidão para reproduzir constantemente as mesmas idéias míticas; se não as mesmas, pelo menos parecidas. Parece, portanto, que aquilo que se impregna no inconsciente é exclusivamente a idéia da fantasia subjetiva provocada pelo processo físico. Logo, é possível supor que os arquétipos sejam as impressões gravadas pela repetição e reações subjetivas.”

Portanto, são qualidades e traços herdados e compartilhados por toda a humanidade.

Ao contrário do inconsciente pessoal, o inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, ele é herdado.

Os arquétipos, enquanto imagens primordiais, são freqüentemente encontrados na mitologia, nos contos de fadas e lendas populares de diversas culturas. Neles encontramos situações similares como “a jornada do herói”, “a luta contra o monstro (dragão) para salvar a donzela“, etc. Bem com encontramos nos diversos panteões mitológicos imagens como o “o deus guerreiro”, “a deusa do amor”, “a grande mãe”, etc.



Para o mesmo arquétipo pode haver uma variedade de símbolos associadas a ele. Um dos arquétipos mais comentados e analisados é o arquétipo da Mãe, que não corresponde somente à mãe real de cada indivíduo. E em relação a ele há uma infinidade de símbolos, como a bruxa, a nutridora, a virgem, a natureza, etc.

Esses símbolos são capazes de ativar os complexos impulsionando a psique para a evolução, como um principio ordenador e mobilizador, mas também podem destruir e paralisar gerando neuroses, caso o indivíduo não aceite os complexos.

Sobre isso Jung (2012) diz:

“O fato de ter complexos, ao invés não implica uma neurose, pois normalmente são os complexos que deflagram o acontecimento psíquico, e seu estado dolorido não é sinal de distúrbios patológicos. Sofrer não é uma doença, mas o pólo oposto normal da felicidade. Um complexo só se torna patológico quando achamos que não o temos.”

É conveniente esclarecer, devido à grande confusão existente a respeito desse conceito, que os arquétipos são possibilidades de representação das imagens.

Em Arquétipos e o inconsciente coletivo, Jung diz:

“Há tantos arquétipos quantas situações típicas na vida. Intermináveis repetições imprimiram essas experiências na constituição psíquica, não sob a forma de imagens preenchidas de um conteúdo, mas precipuamente apenas formas sem conteúdo, representando a mera possibilidade de um determinado tipo de percepção e ação, Quando algo ocorre na vida que corresponde a um arquétipo, este é ativado e surge uma compulsão que se impõe a modo de uma reação instintiva contra toda a razão e vontade, ou produz um conflito de dimensões eventualmente patológicas, isto é, uma neurose.”


Os arquétipos, portanto, são formas preexistentes que só podem ser nomeados e representados quando acessam a consciência, por meio de imagens. A manifestação do arquétipo é pessoal, entretanto a base instintiva é a mesma para todos os seres humanos.

Assim como os antigos deuses necessitavam dos humanos para adorá-los, nomeá-los e para simplesmente existir em um mundo em três dimensões, os arquétipos universais necessitam da experiência humana para tomar forma em cada existência de modo único.


(Autora: Hellen Reis Mourão,é analista Junguiana e especialista em Mitologia e Contos de Fadas.
Atua como psicoterapeuta, professora e palestrante de Psicologia Analítica em SP e RJ)

Bibliografia

JUNG, C. G. Aion – Estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

______. Arquétipos e o inconsciente coletivo. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

______ A Natureza da Psique. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

______ O eu e o Inconsciente, 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

______ Psicologia do inconsciente, 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

______ A prática da psicoterapia, 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.


Fonte: http://www.fasdapsicanalise.com.br/o-que-sao-arquetipos/

domingo, 12 de julho de 2015

Guia Tarológico



O Tarô é um instrumento de autoconhecimento e através dele podemos transcender e ao mesmo tempo, entrar em contato com tudo o que está “entre”, “através” e “além” de nós.

Guia Tarorógico

Trata-se da análise do um período de um ano,   referente a um novo ciclo que pode ser aniversário, ano novo, casamento e etc.
Esta análise, mês a mês, trará informações sobre as tendências, energias e oportunidades que estão em sintonia com cada mês deste novo ciclo analisado.

O Guia Tarológico nos proporciona uma visão ampla e profunda do período e de nós mesmos, indicando minuciosamente quais são as energias e tendências, acontecimentos, desafios e bloqueios que lhe acompanharão durante o novo período.

O objetivo é conscientizar o consulente sobre essas energias, possibilidades e riscos, para que ele se mantenha em sintonia com as boas vibrações e que possa se prevenir das possíveis dificuldades indicadas pelo Guia Tarológico.

É sempre importante sabermos o que o Universo está planejando para nós, o que estamos co-criando em nossas vidas através dos nossos padrões mentais e emocionais, com o que estamos conectados, como está nossa energia e o que estamos atraindo para podermos lidar com nossos desafios, limitações e expectativas, mas principalmente para podermos acertar, equilibrar, limpar e curar as energias nocivas que nos impediriam de viver as realizações dos nossos sonhos e objetivos. 

Há a opção de realizar um profundo trabalho de Cura Quântica com a Mesa Cristalina Metatrônica ou com a Mesa Radiônica Quântica para curar e equilibrar todos os aspectos negativos, bloqueios, energias nocivas, tendências problemáticas e mudanças de padrões mentais e emocionais apresentadas no Guia. 

A Leitura deste Guia Tarológico poderá ser gravada para que você possa consultada-la ao longo de todo o período relativo a leitura, relembrando orientações e previsões apresentadas pelo Tarô.

Energia de troca:
Guia Tarológico: R$ 220,00


Consultar sobre Guia Tarológico com Cura Quântica

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Hipóteses e paralelos sobre a origem das cartas do Tarô


Compilação de 
Constantino K. Riemma

A origem do Tarô continua em questão e são muitas as teorias propostas. Na verdade, porém, nada existe de idêntico em outras culturas, pintado ou impresso em cartões, que pudesse ter estabelecido um modelo direto para o jogo de 78 cartas que vem à luz, na Europa, no final do séc. 14. E os desenhos mais antigos de cartas que chegaram até nós são coerentes com a iconografia cristã dessa época. Se essa afirmação vale em particular para os 22 arcanos maiores, não cabe inteiramente para o conjunto das 56 ou 52 cartas dobaralho sarraceno, já mencionado no séc. 14.
Apesar desses desses dois indícios mais próximos cabe investigar a possível influência de outras culturas desse período histórico e, igualmente, o material resgatado de civilizações anteriores.
Alguns estudiosos mostram as analogias entre o Tarô e o antigo jogo indiano do Chaturanga, ou jogo dos Quatro Reis, que correspondem aos quatro naipes das cartas de jogar. A quadruplicidade, no entanto, é a representação de uma realidade universal que transcende os dois jogos em questão.
O Chaturanga, que data do séc. V ou VI, antecessor do moderno jogo de xadrez, originalmente tinha o Rei, o General (a Rainha moderna), seu Cavaleiro e os peões ou soldados comuns.
Não há, porém, indicações consistentes de como poderia ter ocorrido um caminho entre esse jogo e o Tarô.
Chaturanga
Cruzados ou árabes?
Há estudos que afirmam que as cartas de jogar foram levadas para a Europa peloscruzados. Contudo, a última Cruzada terminou mais ou menos em 1291 e não existem referências que comprovem a presença de cartas de jogar na Europa até pelo menos cem anos mais tarde.
Uma justificativa para a origem sarracena das cartas é o nome espanhol e portuguêsnaipe, que derivaria do árabe naibi. Também a palavra hebraica naibes se assemelha anaibi, o antigo nome italiano dado às cartas e, em ambas as línguas, a palavra indica bruxaria, leitura da sorte e predição. No entanto, não se encontram na história dos árabes e judeus referências ao jogo de cartas, anteriores aos século 15.
Esse tipo de restrição histórica, no entanto, não invalida a hipótese de uma criação ou re-criação "multi-tradicional" do Tarô. Sabemos que, em especial na Penísula Ibérica, sábios cristãos, árabes e judeus, mantiveram uma criativa convivência durante o período em que o Tarô dá sinal de vida.
Do ponto de vista das provas históricas, o que se pode afirmar com segurança é que osárabes utilizavam, já em meados do séc. 14, um baralho de 52 cartas, com estrutura idêntica aos que hoje conhecemos como "arcanos menores" ou "baralho", cuja procedência, contudo, não está esclarecida.
Sobre o baralho sarraceno, veja:
O Tarô Mamlûk - o baralho árabe: apresentação de Bete Torii.
Origem cigana?
Hipótese muito difundida no Brasil, porém discutível do ponto de vista histórico, é a que associa a origem das cartas de ler a sorte aos ciganos provenientes do Hindustão.  
Os registros disponíveis indicam que apenas no começo do séc. XV esse povo começou a entrar na Europa. Sabe-se que em 1417, um bando de ciganos chegou às proximidades de Hamburgo, na Alemanha; outros relatos situam os ciganos em Roma, no ano de 1422, e em Barcelona e Paris, em 1427. Há, porém, claras evidências de que os grupos ciganos só estenderam suas peregrinações para o interior da Europa depois que as cartas já eram conhecidas ali há algum tempo.
Povo nômade, recorria aos mais variados recursos e talentos para sobreviver. As mulheres particularmente utilizavam as artes mânticas para "ler a sorte" dos habitantes das comunidades que visitavam. Nessa área, a técnica tradicional mais importante parece ter sido a quiromancia (orientação e predição do futuro segundo as linhas e sinais das mãos) e, bem mais tarde, a cartomancia (utilização dos baralhos impressos na Europa). É esse um dos motivos pelos quais os ciganos ficam intimamente associados às cartas.
Embora afastados da tradição escrita e da arte de impressão das cartas os ciganos tiveram um grande papel na circulação e na difusão da cartomancia.
Mulher cigana, tela de Nikoli Yaroshenko, 1886.
Mulher Cigana
Tela de Nikolai Yaroshenko, 1886
É importante lembrar que o jogo de cartas comumente denominado Baralho Cigano, no Brasil, é o Petit Lenormand (O Pequeno Lenormand), jogo com 36 cartas impresso na França a partir de 1840. Para saber mais a respeito, veja:
Exemplares mais conhecidos e as peculiaridades brasileiras: Baralho Cigano e seu imaginário.
História da cartomante francesa, Mademoiselle Lenormand, e de seus baralhos: Lenormand
A exposição completa das 36 cartas do Baralho Lenormand-Cigano pode ser visitada na: Galeria
Baralho Gitano Petit Lenormand de Nádia Oliveira e Marcel Mello: Galeria das cartas
O Jogo da Esperança. Alexsander Lepletier relata a história do jogo de tabuleiro que se transformou no conhecido Baralho Cigano:  Um jogo que virou oráculo
Como ajuda aos iniciantes do Baralho Cigano-Lenormand Geraldo Spacassassi fez:  Resumos
Clube do Tarô reuniu informações sobre a cultura do povo cigano e sua experiência tradicional com a cartomancia:
Ciganos, os intocáveis: informações históricas sobre esse povo nômade (Conhecer).
A cultura ciganaSarani Barrios, cigana de origem Dohm, relata suas experiências de vida em comunidade. O texto reune entrevista dada para Bete Torii e exemplos durante os cursos de tarô.
Pinturas e gravuras: Galeria de arte sobre ciganos.
A prática cigana na cartomancia: Registros dos cursos ministrados por Sarani Barrios sobre a utilização dos arcanos de acordo com a experiência viva do povo cigano.
Os falsos ciganos e sua propaganda: É o tema que Abelard Gregorian discute em seu artigo "Fantasias cartomânticas e tarológicas", aberto aos comentários.
Origem egípcia?
A hipótese da origem egípcia do Tarô foi aventada por Court de Gebelin em sua obra, Le Monde Primitif analysé et comparé avec le monde moderne, publicada a partir de 1775.
Gebelin foi um apaixonado estudioso da mitologia antiga e estabeleceu inúmeras correlações entre os ensinamentos tradicionais e as cartas do tarô que, segundo ele, seriam alegorias representadas em antigos hieróglifos egípcios.
Um ponto, no entanto, não pode ser esquecido: embora existam necessariamente similaridades entre as linguagens simbólicas mais consistentes, isso não quer dizer que tenha existido influência direta de uma sobre a outra.
O significado das correspondências entre linguagens simbólicas constitui um tema delicado. Nem sempre é possível chegar a uma conclusão, pois similaridades e correspondências não querem dizer, necessariamente, que tenha havido cópia ou simples adaptação de uma cultura nacional para outra.
Court de Gebelin
(1725-1784)
A favor da correção intelectual de Court de Gebelin, é importante lembrar que as cartas utilizadas por ele continuaram a ser as do Tarô clássico. Ele não falsificou nem inventou um "baralho egípcio" para justificar suas hipóteses. Sómente após a publicação de seus estudos é que começaram a aparecer baralhos desenhados com os motivos egípcios, sem maiores compromissos com a história comprovável desse desafiador jogo de cartas.
Reprodução das cartas 17-Estrela, 18-Lua e 19-Sol, que acompanharam
o famoso trabalho de Court de Gebelin, publicado em 1781.
Ele próprio não redesenhou o Tarô com motivos egipcios...
Seja como for, é com Gebelin que se inicia a divulgação de textos e de estudos que assinalam um sentido mais alto para o Tarô, como uma linguagem simbólica, como um meio de transmissão dos conhecimentos esotéricos, espirituais, que vai muito além de sua utilização como jogo de baralho.
Detalhes sobre os baralhos inspirados na iconografia egípcia estão em: Baralhos egípicios
Um bom artigo sobre Gebelin e seu papel na valorização esotérica e simbólica do tarô, foi elababorado por James W. Revak e traduzido por Alesander Lepletier em Antoine Court de Gébelin: pai do tarô esotérico modernoPastor, maçom e historiador
Múltiplas influências
Uma boa parte dos estudiosos da origem das cartas jogar e do Tarô reconhecem que não se trata de uma invenção casual. Indica claramente um fundamento simbólico que, para muitos, traduziria o significado e as propriedades do Cosmo, bem como o papel do homem na Criação. Seria produto de uma Escola (escola dos criadores de imagens da Idade Média, como sugere Oswaldo Wirth). Nessa direção de pensamento, o Tarô seria uma criação de Escolas francesas e/ou italianas, no final do séc. XII, sem qualquer relação com indianos ou chineses. A favor desse ponto de vista pesa o fato de não ter sido encontrados jogos iguais aos arcanos maiores em outras culturas.
Boa parte das imagens do dos arcanos maiores do tarô clássico guarda íntima relação
com a iconografia cristã presente nas catedrais góticas, construídas a partir do séc. XI
[Ilustração da mandorla: www.pitt.edu]
Há muitos estudos que apontam as relações entre o Tarô e Cabala. De fato, as 22 lâminas dos “trunfos”, ou “Arcanos Maiores”, são em igual número ao das letras do alfabeto hebraico e ao dos 22 “caminhos” ou conexões entre os sefirot do desenho simbólico denominado “Árvore da Vida”. As 40 cartas numeradas, dos Arcanos Menores, representam o mesmo número de sefiroth da "Escada de Jacó", esquema resultante da superposição de quatro "Árvores da Vida".
Tal constatação, porém, não exclui a hipótese de contribuições árabes, que tiveram um forte e prolongado impacto, através do sufismo, sobre a mística cristã, em particular na Península Ibérica.
Um período de ouro
Não é implausível, para alguns autores, imaginar o nascimento do Tarô por volta de 1180, período de grande força criativa na Europa, embora as primeiras menções registradas ocorram apenas duzentos anos após, em 1391. A razão para isso, segundo eles, seria simples: na origem, o Tarô não tinha a função lúdica de jogo de paciência ou de apostas em dinheiro, mas desempenhava o papel de estimular a reflexão pessoal sobre o caminho espiritual. Desse modo, ele não poderia ser mencionado como jogo de lazer nas crônicas da época.
“A essência do Tarô – escreve Kris Hadar – se funde de modo maravilho à mística que fez do séc. XII um século de luz, de liberdade e de profundidade da qual não temos mais lembrança. Nessa época, a mulher era mais liberada que hoje."
É no correr desse período que são erigidas as catedrais góticas, em memória da elevação do espírito, e que aparece igualmente a busca de um ideal cavalheiresco que alcançará sua perfeição graças aos trovadores e o Fin’Amor, que colocará em evidência a arte de crescer
Trovadores,
porta-vozes do "Fin'amor"
www.ocmusic.org/
soc_oc/societ_p.htm
no amor.
Para corroborar tal ponto de vista, pode ser lembrado que nesse mesmo período se desenvolvem os primeiros romances iniciáticos sobre os cavaleiros da Távola Redonda, a lenda do Rei Artur e a Demanda do Santo Graal.
Contemporâneo dos primeiros romances, o Tarô poderia ser considerado como um dos livros sem palavras (comuns na alquimia) para a reflexão e a meditação sobre a salvação eterna e a busca de Si, mesmo para quem não soubesse ler. Era uma porta aberta à verdade, tal como as catedrais, que permitiam aos pobres e aos ricos crescerem na comunhão com Deus.
“O Tarô” – afirma Kris Hadar – “é uma catedral na qual cada um pode orar para descobrir, no labirinto de sua existência, o caminho da Salvação”.
Paralelos do Tarô com outros jogos
Quando deixamos de lado as tentativas – algumas delas forçadas – de encontrar para o tarô uma origem necessariamente fora da Europa, em outras culturas e povos, abre-se um outro campo muito atraente para os estudos simbólicos.
Tal como foi mencionado mais acima, a propósito da similaridades entre o Tarô e o jogo indiano do Chaturanga, os estudos comparativos permitem reconhecer princípios básicos e universais que estão presentes em diferentes jogos criados em culturas diversas sem que houvesse um contato próximo entre elas, sem que uma expressão em dado contexto cultural tenha sido necessariamente copiado de outro. Podemos encontrar provas de que o conhecimento das leis primordias se revela por caminhos criativos e renovados.
Mais estudos: origens das cartas e paralelos com outros jogos
A escada mística do TarôAndrea Vitali oferece um belo e consistente texto que remonta às fontes medievais – cristãs e alquímicas – dos trunfos ou arcanos maiores. Uma referência segura para aqueles que buscam os fundamentos simbólicos das cartas, traduzida por Leonardo ChiodaHistória
Giancarlo Kind Schmid mostra o múltiplas utilizações dos jogos de tabuleiro e estabelece um paralelo com as aplicações das cartas de jogar, o Tarô: O lúdico e o divino - origem oracular
Bete Torii oferece um belo exemplo de analogias entre os jogos de dados e do dominó com o conjunto das cartas do Tarô: Alea jacta est
Jean-Claude FlornoyA simbólica dos arcanos: uma peregrinação da alma. Visão histórica do surgimento do Tarô e o modo como os arcanos traduzem as etapas de desenvolvimento do ser:Peregrinação
As lendas e o imaginário sobre o baralho
No espaço pluralista e inventivo em que o tarô se manifesta, hipóteses, lendas e fantasias têm surgido nos últimos dois séculos. As diferentes e muitas vezes antagônicas versões traduzem claramente o intuito de valorizar e de dar peso e transcendência ao jogo de cartas.
Lendas egípcias. Quatro séculos após o aparecimento do baralho ao mundo europeu, Court de Gébelin difunde a hipótese de uma origem egípcia das cartas. Essa idéia ganhou grande aceitação popular, embora até hoje não se tenha encontrado qualquer exemplar de baralhos ou jogos similares nas tumbas de faraós e dignatários do antigo Egito. Veja acima: Origem egípcia?
Origem atlântica. Uma lenda de caráter sacedotal sobre a origem do baralho na Atlântida é apresentada por Alcides de Paula Chagas Neto ('Cyddo de Ignis') em: A antiga Escola do Tarô
Tarô, o caminho do guerreiro! Em seus comentários sobre o propósito de estudo do tarô Alcides de Paula Chagas Neto aventa uma origem atlante para as cartas: Caminho iniciático

Fonte: http://www.clubedotaro.com.br/site/h22_3_hipoteses.asp
Texto de Constantino K. Riemma

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Aromaterapia & Magia - Sais de Banho Encantados para o Reveillon

Sais de Banho Especiais para o Reveillon



Final de ano chegando e as expectativas para o Ano Novo aumentando! 


Todos sonham com festas de Reveillon animadas e felizes, um lindo momento de celebração e boas vindas ao novo ano e para tornar este momento ainda mais especial e encantado criei alguns kits mágicos para serem usados na noite do dia 31/12.
Para você poder iniciar o Ano Novo com as energias purificadas, renovadas, atraindo Amor, Prosperidade, Paz e Felicidade em 2015 os Sais Aromaterápicos estão ainda mais especiais...
A Aromaterapia por si tem um grande efeito terapêutico, promovendo bem estar e grande equilíbrio físico, mental, emocional e energético. Acrescentado aos efeitos terapêutico dos Óleos Essenciais utilizados em Aromaterapia, há também os efeitos dos cristais e da radiônica sobre os sais de banho, portanto, o que temos são sais de banho terapêutcos e magnetizados com cristais e radiônica, fazendo com que estes sais de banho, além de promoverem o bem estar, ainda atraiam fortemente muita sorte, amor, proteção e felicidade. São Sais de Banho Mágicos, magnetizados, imantados com frequências elevadas de amor, prosperidade e alegria.

Os Sais de Banho são preparados através de um processo puramente terapêutico. São acrescentados ao sal vários Óleos Essenciais 100% puros, entre eles Lavanda, Benjoim, Rosa, Cravo, Vetiver, Gengibre, Ylang YLang, Gerânio, Alecrim, Olíbano entre outros e ervas frescas. Depois de preparado, estes Sais são magnetizados com as energias e vibrações dos cristais de quartzo rosa, da sodalita, ametista, turquesa, cianistas e esmeralda e depois tudo isso é colocado sobre gráficos radiestésicos e radiônica, específicos e programados com finalidades definidas, como para atrair amor. Os cristais do sal recebem a programação das frequências de luz, amor, prosperidade etc e são potencializados através dos gráficos. Por isso o nome de Aromaterapia & Magia, porque além da Aromaterapia como técnica terapêutica, temos também a manipulação energética, magnetizando e potencializando os efeitos desejados, ou seja, com um amoroso encantamento para iniciar 2015 com todas as energias positivas a seu favor!

Preços: 

 
Embalagem com 40 grs - R$ 15,00

Embalagem com 100 grs - 35,00

Embalagem com 180 grs - R$ 55,00

(+ Taxa de Sedex em caso de envio)




(imagens meramente ilustrativas)
 

Pedidos através do emial: vania.medeiros.terapeuta@gmail.com


Namastê!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Previsões do Tarô para 2015 e Cura Quântica

Quer iniciar 2015 com as energias puras, iluminadas e alinhadas com toda
a felicidade que a vida pode lhe trazer? Então se prepare para viver um 2015
cheio de luz, alegria, concretizações e sucesso! Você pode!!! E o caminho
é a Leitura do Guia Tarológico para 2015 e a Cura Quântica de todos os
aspectos negativos e nocivos às suas realizações e felicidade!
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Guia Tarológico


Trata-se de uma Leitura de Tarô para todo o ano de 2015, com análise mês a mês, para que você saiba, quais são as tendências, energias e oportunidades que lhe aguardam!!! E todos os aspectos negativos, bloqueios, energias nocivas, tendências problemáticas, deste e de outras vidas, poderão ser curadas e equilibradas através de um profundo trabalho de Cura Quântica com a Mesa Cristalina Metatrônica ou com a Mesa Radiônica Quântica.
O Tarô é um instrumento de autoconhecimento e através dele podemos transcender e ao mesmo tempo, entrar em contato com tudo o que está “entre”, “através” e “além” de nós e é por isso que o Guia Tarológico nos proporciona uma visão ampla e profunda de futuro, indicando minuciosamente quais são as energias e tendências, acontecimentos, desafios e bloqueios que lhe acompanharão durante o novo ano.
É importante sabermos o que o Universo está planejando pra nós, o que estamos criando em nossas vidas através dos nossos padrões mentais e emocionais, com o que estamos conectados, como está nossa energia e o que estamos atraindo para podermos lidar com nossos desafios, limitações e expectativas, mas principalmente para podermos acertar, equilibrar, limpar e curar as energias nocivas que nos impediriam de viver as realizações dos nossos sonhos e objetivos. 
A Leitura deste Guia Tarológico será gravada para você e poderá ser consultada por todo o ano, para que você possa sempre fazer uso de todas as orientações e esclarecimentos que o Tarô lhe dará...

Investimento:
Guia Tarológico: R$ 200,00


Mesa Cristalina Metatrônica e Mesa Radiônica Quântica

Para curar as energias nocivas, remover os bloqueios, atrair todas as bênçãos, alinhar com seus objetivos, curar sentimentos negativos, padrões de pensamentos negativos, limpar o karma, desfazer e proteger de magias e feitiçarias, anular as pragas, maldições, laços kármicos e pactos negativos, curar relacionamentos afetivos, profissionais e familiares, equilibrar a saúde... Enfim,  para que você possa viver este novo ano repleto de realizações, conquistas e vitórias a Mesa Radiônica Quântica ou a Mesa Cristalina Metatrônica curam e equilibram todos os aspectos necessários, principalmente os indicados pela leitura do Guia Tarológico.

(Saiba mais sobre a Mesa Cristalina Metatrônica clicando Aqui )


O Trabalho de Cura Quântica realizado através das Mesas é
profundo, amplo e extenso, atua além do tempo e espaço contínuo, em todas as dimensões e universos necessários. Conta com a ajuda e amparo de toda  Egrégora de Luz e Cura do Universo, de Mestres Ascensos, Arcanjos e Anjos, se utiliza de técnicas como Apometria, Geometria Sagrada, Bioenergética, Reprogramação Mental, Metafísica, Cristais, Tarô entre tantas outras, com o propósito de orientar, curar, equilibrar, ajustar e alinhar com seu propósito de Alma, até que você possa viver em plenitude e graça.


(Saiba Mais sobre a Mesa Radiônica Quântica clicando Aqui )


Investimento:

Mesa Cristalina Metatrônica + Guia Tarológico: R$ 370,00


Mesa Radiônica Quântica + Guia Tarológico: 340,00



Este trabalho pode ser realizado à distância ou presencial.

Agende sua consulta através do email:
tarozear@hotmail.com ou
vania.medeiros.terapeuta@gmail.com