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segunda-feira, 17 de abril de 2017

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O que são Arquétipos?

Antes de iniciar a definição do conceito de arquétipo é importante entender como Jung dividiu a psique.

Para Jung o inconsciente possui duas camadas. À camada mais superficial do inconsciente ele denominou de inconsciente pessoal cujos conteúdos foram adquiridos individualmente e que formam as partes constitutivas da personalidade individual, sendo passiveis de se tornarem conscientes. À segunda camada, mais profunda, Jung denominou de inconsciente coletivo. Nessa camada os conteúdos são de ordem impessoal e coletiva, e representam uma base da psique universalmente presente em todas as culturas e povos e sempre idêntica a si mesma.

Em O Eu e o Inconsciente Jung diz:

“Já propus antes a hipótese de que o inconsciente, em seus níveis mais profundos, possui conteúdos coletivos em estado relativamente ativo; por isso o designei inconsciente coletivo.”

O inconsciente coletivo é formado pelos instintos e pelos arquétipos.

Os arquétipos são componentes de ordem impessoal e coletiva que se apresentam sob a forma de categorias herdadas. São sedimentos de experiências constantemente vividas pela humanidade em um processo repetitivo.

Em Psicologia do Inconsciente, essa idéia da repetição é encontrada.

“O arquétipo é uma espécie de aptidão para reproduzir constantemente as mesmas idéias míticas; se não as mesmas, pelo menos parecidas. Parece, portanto, que aquilo que se impregna no inconsciente é exclusivamente a idéia da fantasia subjetiva provocada pelo processo físico. Logo, é possível supor que os arquétipos sejam as impressões gravadas pela repetição e reações subjetivas.”

Portanto, são qualidades e traços herdados e compartilhados por toda a humanidade.

Ao contrário do inconsciente pessoal, o inconsciente coletivo não se desenvolve individualmente, ele é herdado.

Os arquétipos, enquanto imagens primordiais, são freqüentemente encontrados na mitologia, nos contos de fadas e lendas populares de diversas culturas. Neles encontramos situações similares como “a jornada do herói”, “a luta contra o monstro (dragão) para salvar a donzela“, etc. Bem com encontramos nos diversos panteões mitológicos imagens como o “o deus guerreiro”, “a deusa do amor”, “a grande mãe”, etc.



Para o mesmo arquétipo pode haver uma variedade de símbolos associadas a ele. Um dos arquétipos mais comentados e analisados é o arquétipo da Mãe, que não corresponde somente à mãe real de cada indivíduo. E em relação a ele há uma infinidade de símbolos, como a bruxa, a nutridora, a virgem, a natureza, etc.

Esses símbolos são capazes de ativar os complexos impulsionando a psique para a evolução, como um principio ordenador e mobilizador, mas também podem destruir e paralisar gerando neuroses, caso o indivíduo não aceite os complexos.

Sobre isso Jung (2012) diz:

“O fato de ter complexos, ao invés não implica uma neurose, pois normalmente são os complexos que deflagram o acontecimento psíquico, e seu estado dolorido não é sinal de distúrbios patológicos. Sofrer não é uma doença, mas o pólo oposto normal da felicidade. Um complexo só se torna patológico quando achamos que não o temos.”

É conveniente esclarecer, devido à grande confusão existente a respeito desse conceito, que os arquétipos são possibilidades de representação das imagens.

Em Arquétipos e o inconsciente coletivo, Jung diz:

“Há tantos arquétipos quantas situações típicas na vida. Intermináveis repetições imprimiram essas experiências na constituição psíquica, não sob a forma de imagens preenchidas de um conteúdo, mas precipuamente apenas formas sem conteúdo, representando a mera possibilidade de um determinado tipo de percepção e ação, Quando algo ocorre na vida que corresponde a um arquétipo, este é ativado e surge uma compulsão que se impõe a modo de uma reação instintiva contra toda a razão e vontade, ou produz um conflito de dimensões eventualmente patológicas, isto é, uma neurose.”


Os arquétipos, portanto, são formas preexistentes que só podem ser nomeados e representados quando acessam a consciência, por meio de imagens. A manifestação do arquétipo é pessoal, entretanto a base instintiva é a mesma para todos os seres humanos.

Assim como os antigos deuses necessitavam dos humanos para adorá-los, nomeá-los e para simplesmente existir em um mundo em três dimensões, os arquétipos universais necessitam da experiência humana para tomar forma em cada existência de modo único.


(Autora: Hellen Reis Mourão,é analista Junguiana e especialista em Mitologia e Contos de Fadas.
Atua como psicoterapeuta, professora e palestrante de Psicologia Analítica em SP e RJ)

Bibliografia

JUNG, C. G. Aion – Estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

______. Arquétipos e o inconsciente coletivo. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

______ A Natureza da Psique. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

______ O eu e o Inconsciente, 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

______ Psicologia do inconsciente, 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

______ A prática da psicoterapia, 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.


Fonte: http://www.fasdapsicanalise.com.br/o-que-sao-arquetipos/

terça-feira, 27 de maio de 2014

Autotransformação através do Tarô



A Autotransformação é um processo libertador! Pode ser difícil, pode ser negado por um tempo, mas é maravilhosamente inevitável! Acreditamos que somos o que somos e assim que deve ser, acreditamos que vivemos situações que o mundo nos traz mas não que sejamos responsáveis por elas. Mas ficamos nesta zona de conforto até um certo momento porque, ou nos sentimos insatisfeitos, ou vivemos um drama, enfim, alguma coisa começa exigir de nós uma grande transformação.
Começamos olhando pra fora, pro mundo, para os outros e percebemos que estamos num beco sem saída. Aí olhamos pra nós! Neste momento começamos a sair do nosso casulo, da nossa ilusão de que somos o que somos e ponto. Não precisamos ser o que achamos que somos, precisamos ser o que sentimos que somos e o que podemos ser! E é isso o que precisamos descobrir, quem somos de verdade, o que sentimos de fato, o que desejamos afinal...
Este processo é doloroso? Sim!  Mas é libertador! Neste momento crescemos, e crescer dói! Evoluímos, transcendemos...
Para nos ajudar podemos buscar gurus, meditar, fazer um mapa-astral, fazer terapia e também consultar o Tarô, nosso espelho! Sim, o Tarô é nosso espelho. O auxílio que o Tarô nos dá é fascinante.
O Tarô é um instrumento de autoconhecimento, formado por arquétipos e todos esses arquétipos que estão reunidos no Tarô são partes de nós, do Ser Humano como um todo, decifrando toda sua jornada de crescimento, de evolução, com todas as suas virtudes e fraquezas. É o espelho da alma humana.
Não há magia, não há adivinhação, há apenas a compreensão, a tradução de nós mesmos, dos nossos medos e anseios, sonhos e frustrações...
Os arquétipos apresentados durante uma leitura trazem estas informações, o que pensamos sobre nós, o que acreditamos, o que tememos, o que queremos, como agimos e quando começamos a refletir sobre todas as informações relativas aos arquétipo apresentados, nos questionando sobre o fundamento delas em nossas vidas, em nossas ações, em nossos sentimentos, as respostas começam a surgir, vamos nos descobrindo, nos compreendendo e passamos a ter uma nova visão sobre nós mesmos, assumimos uma nova postura e seguramos as rédeas de nossas vidas em nossas mãos!
Não precisamos esperar por um momento de crise pra buscarmos a mudança interior, podemos escolher a transformação através de uma busca amorosa por nossa essência, o autoconhecimento deliberado, que faz com que nos sintamos cada vez mais de bem com a vida e com a gente mesmo.
Este processo terapêutico através do Tarô nos remete a uma viagem interior, a uma análise profunda sobre nós mesmos, a uma tradução de quem somos e a uma construção de um Novo Eu, mais leve, sem amarras, sem equívocos, mas principalmente, com uma identidade transparante para si mesmo, com uma percepção clara sobre seu sentir e uma visão focada sobre seu querer...


Descubra-se  -  Transforme-se

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Vânia Medeiros - Terapeuta Holística e Taróloga